06 de Setembro de 2022

 

 Alopecia C

                                                                                                 Informações da proteção                                                                                                   
Título: Composição farmacêutica envolvendo nanocarreadores magnéticos de óxido de ferro com cobertura de ácido láurico contendo inibidor de 5(alfa) - redutase para administração tópica no tratamento de alopecia
Nº da proteção:  BR 10 2018 003762 5  
Instituições titulares: Universidade de Brasília (UnB)   | Link do site
  Universidade Federal de Goiás (UFG)  
Data do depósito: 26/02/2018  
Tipo de proteção: patente de invenção  
Inventores
Pela UnB: Taís Gratieri  | Pesquisar UnB
  Luana Alves de Freitas Afiune  | Lattes
  Maria Aparecida Godoy Soler Pajanian  | Pesquisar UnB
  Guilherme Martins Gelfuso  | Pesquisa UnB
  Marcílio Sergio Soares da Cunha Filho  | Pesquisar UnB
  Paulo César de Morais  | Pesquisar UnB
  Matheus Oliveira da Silva  | Lattes
Pela UFG  Aparecido Ribeiro de Souza  | Lattes
Unidades da UnB envolvidas do desenvolvimento da tecnologia 
Unidade Acadêmica: Faculdade de Ciências da Saúde (FS)  | Link do site
  Instituto de Física (IF)  | Link do site
Departamento: Departamento de Farmácia (FAR)   | Link do site
  nstituto de Física (IF)  | Link do site
CLASSIFICAÇÃO
Classificação - Categoria: Saúde  
Classificação - Subcategoria: Fármacos  

 

COMPOSIÇÃO FARMACÊUTICA DESENVOLVIDA PELA UNB E A UFG PARA O TRATAMENTO DA CALVÍCIE

 

O processo normal de crescimento do cabelo pode ser prejudicado por uma condição chamada alopecia androgenética. A alopecia androgenética, também conhecida como calvície, é uma doença decorrente de uma alteração do ciclo capilar que afeta ambos os sexos, sendo mais prevalente nos homens. Para tratá-la, inibidores da enzima 5(alfa) redutase, como a finasterida e a dutasterida, podem ser usados de duas formas: oral ou tópica. Porém, para ambas as formas, efeitos colaterais como irritação, dermatite de contato e alterações no humor tem sido reportados entre os(as) usuários(as).

 

Nesse contexto, com o intuito de produzir novas formulações farmacêuticas eficazes para tratamento da alopecia e sem efeitos adversos, a parceria entre pesquisadores da Universidade de Brasília e da Universidade Federal de Goiás desenvolveu a composição farmacêutica envolvendo nanocarreadores magnéticos de óxido de ferro com cobertura de ácido láurico contendo inibidor de 5 (alfa) redutase para administração tópica no tratamento de alopecia. A finasterida e a dutasterida são inibidores da enzima 5 (alfa) redutase, presente nos folículos pilosos, sendo estes princípios ativos promissores para o tratamento tópico da alopecia androgenética. A presente invenção descreve o desenvolvimento de uma composição farmacêutica contendo os ativos ácido láurico (promotor de permeação) finasterida ou dutasterida e o ferro (nanopartículas de óxido de ferro agindo como nanocarreadores magnéticos). A administração tópica é direcionada ao folículo piloso, atuando na prevenção ou tratamento da alopecia, agindo de forma combinada por diferentes mecanismos de ação, com redução de efeitos adversos. Além disso, a cor da formulação proporciona a sensação de preenchimento capilar antes mesmo do início da ação dos seus ativos.

  

VANTAGENS

  • Eficiência: Liberação controlada e específica dos ativos;
  • Eficácia: Proporciona a veiculação de um fármaco lipofílico, em um veículo aquoso, devido à nanoencapsulação;
  • Segurança: Crescimento dos cabelos com redução da frequência de aplicações necessárias, da absorção sistêmica e dos efeitos adversos;
  • Diferencial: Formulação mais eficaz e mais segura que as existentes atualmente para o tratamento da alopecia.

 

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 Nanopiper C

                                                                                                 Informações da proteção                                                                                                   
Título: Composição farmacêutica nanoestruturada contendo dilapiol para administração tópica no tratamento de infecções cutâneas                                                   
Nº da proteção: BR 10 2018 072899 7
Instituições titulares: Universidade de Brasília (UnB)   | Link do site
Universidade Federal do Pará (UFPA)  | Link do site
Data do depósito: 07/11/2018
Tipo de proteção: patente de invenção
Prazo legal de proteção: 20 anos (invenção) contados da data de depósito (artigo 40 da Lei nº 9.279/1996).
Inventores
Pela UnB: Taís Gratieri  | Pesquisa UnB
Guilherme Martins Gelfuso  | Pesquisa UnB
Tamara Ângelo de Oliveira Santos Damasceno  | Lattes
Marcílio Sérgio Soares da Cunha Filho  | Pesquisa UnB
Giulian Nepomuceno de Menezes  | Lattes
Pela UFPA:  Joyce Kelly Do Rosário Da Silva  | Lattes
José Guilherme Soares Maia  | Lattes
Unidades da UnB envolvidas do desenvolvimento da tecnologia 
Unidade Acadêmica: Faculdade de Ciências da Saúde (FS)  | Link do site
Departamento: Departamento de Farmácia (FAR)  | Link do site
CLASSIFICAÇÃO
Classificação - Categoria: Saúde
Classificação - Subcategoria: Fármacos  

 

POTENCIAL ALTERNATIVA PARA TRATAMENTO DE INFECÇÕES DE PELE: ÓLEO ESSENCIAL DE PIPER ADUNCUM

 

Alguns extratos de espécies vegetais possuem propriedades antimicrobianas, representando bons candidatos para compor formulações tópicas em tratamentos contra infecções cutâneas. Piper aduncum L. (Piperaceae), popularmente conhecida como “pimenta-de- macaco” ou “aperta-ruão”, é um arbusto tropical nativo da Amazônia e na Mata Atlântica do Brasil. Seu óleo essencial é rico em dilapiol, um fenilpropanóide com propriedades anti-helmíntica, inseticida, antimicrobiana e antifúngica já bem descritas.Pesquisadores(as) da Universidade de Brasília (UnB) e da Universidade Federal do Pará (UFPA) desenvolveram a composição farmacêutica nanoestruturada contendo dilapiol para administração tópica no tratamento de infecções cutâneas.

 

COMPOSIÇÃO NANOESTRUTURADA CONTENDO DILAPIOL NO TRATAMENTO DE INFECÇÕES CUTÂNEAS

 

Infecções cutâneas de origem fúngica, bacteriana ou viral podem ser de difícil tratamento. O tratamento padrão, via oral, pode durar longo período terapêutico com altas doses de agentes antimicrobianos sistêmicos, frequentemente acarretando reações adversas aos esquemas farmacoterapêuticos e dificultar a adesão do(a) paciente ao tratamento. Uma alternativa é a via tópica de administração, porém alguns produtos disponíveis comercialmente tem a baixa permeabilidade do fármaco através do estrato córneo (camada mais externa da epiderme) como principal limitação. Uma possibilidade natural para transpor essa limitação é a utilização de extratos de espécies vegetais com propriedades antimicrobianas aliados à nanoestruturas, como é o caso da tecnologia em questão, desenvolvida através da parceria entre a UnB e a UFPA. A presente invenção refere-se a uma formulação de uso tópico para o tratamento de infecções cutâneas, consistindo de uma nanoemulsão contendo um ativo vegetal volátil, qual seja, o óleo essencial de Piper aduncum, rico em dilapiol. A forma nanoparticulada desenvolvida protege o ativo da volatilização e proporciona adequada absorção cutânea, garantindo a eficácia do tratamento.

 

VANTAGENS

  • Eficácia: Nanoemulsão que permite a incorporação do óleo essencial e sua estabilidade, prevenindo a volatilização;
  • Versatilidade: A composição pode ser veiculada em dispersão aquosa, em forma de pó ou incorporada em formulações; 

       Uso tópico da composição farmacêutica no tratamento de infecções cutâneas, sejam elas fúngicas, bacterianas ou em decorrência da leishmaniose, em particular, mas não restrita ao Granuloma de Majocchi.

 

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INF ALFA C

                                                                                                 Informações da proteção                                                                                                   
Título: Um Anticorpo Humanizado Anti IFN ALFA2B                                                                                                                                                                                 
Nº da proteção: BR 10 2019 010866 5
Instituições titulares: Universidade de Brasília (UnB)   | Link do site
Data do depósito: 28/05/2019
Tipo de proteção: patente de invenção
Prazo legal de proteção: 20 anos (invenção) contados da data de depósito (artigo 40 da Lei nº 9.279/1996).
Inventores
Pela UnB: Marcelo de Macedo Brigido  | Pesquisa UnB
Andrea Queiroz Maranhão  | Pesquisa UnB
Pela UNL:  Alberto Sergio Garay
  Fernando Henrique Herrera
Carolina Verónica Attallah
Marcos Rafael Oggero Eberhardt
María Fernanda Aguilar
Marina Etcheverrigaray  
Pela CONICET: Daniel Enrique Rodrigues  
Unidades da UnB envolvidas do desenvolvimento da tecnologia 
Unidade Acadêmica: Faculdade UnB Gama (FGA)  | Link do site
CLASSIFICAÇÃO
Classificação - Categoria: Saúde
Classificação - Subcategoria: Fármacos

 

TRATAMENTOS DE DOENÇAS AUTOIMUNES

 

Doenças autoimunes são aquelas em que a resposta imune da pessoa acometida apresenta um desajuste que acaba afetando os tecidos e órgãos do próprio corpo. Uma das doenças autoimunes de maior relevância é o lúpus eritematoso sistêmico (LES), que está relacionada à liberação excessiva de IFN-alfa (interferon-alfa: uma substância do sistema imune com atividade antiviral, imunomoduladora e antiproliferativa), causando danos a diversos tecidos e órgãos. O tratamento convencional ao LES consiste no emprego de hidroxicloroquina, corticosteroides e imunossupressores. Com os avanços na pesquisa biomédica, novos tratamentos com anticorpos recombinantes anti-IFN-alfa tem ganhado cada vez mais espaço. Tais anticorpos atuam na neutralização do IFN-alfa, diminuindo seus danos. Anticorpos monoclonais para o tratamento de doenças autoimunes já estão disponíveis no mercado, como o Belimumab, mas seu mecanismo de ação não envolve a neutralização de IFN-alfa.

 

Nesse cenário, pesquisadores da Universidade de Brasília, do Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas (Argentina) e da Universidad Nacional del Litoral (Argentina) desenvolveram um anticorpo neutralizante anti-IFN-alfa2b humanizado, para o tratamento de doenças autoimunes relacionadas à superprodução de IFN-alfa, como o LES, pancreatite autoimune tipo I, sialoadenite e fibrose retroperitoneal. A presente invenção utiliza-se de tecnologia de ponta, como a bioinformática e bioengenharia, para o desenho inteligente do anticorpo visando uma maior especificidade ao alvo e eficiência no tratamento.

 

VANTAGENS

  • Eficácia: Alta afinidade à proteína-alvo, garantindo uma maior neutralização;
  • Eficiência: Anticorpo com maior estabilidade proteica em pH neutro, em comparação com outros anticorpos anti-IFN-alfa;
  • Expertise: Produto totalmente inovador por ser primeiramente gerada em computador, não sendo possível de encontrar na natureza.

 

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 fitoterápico C

                                                                                                 Informações da proteção                                                                                                   
 Título: Extrato fitoterápico para tratamento de neoplasias malignas                                                                                                                                                                                                              
Nº da proteção: BR 10 2022 013629 7
Instituições titulares: Universidade de Brasília (UnB)   | Link do site     
Instituições cotitulares: Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS)  | Link do site   
Data do depósito: 08/07/2022
Tipo de proteção: patente de invenção
Prazo legal de proteção: 20 anos contados da data de depósito (artigo 40 da Lei nº 9.279/1996).
Inventores
Pela UnB: Antonio Macho Quirós  | Lattes
Pela UFMS: Domingos Tabajara de Oliveira Martins  | Lattes
Gabriel Bomfim Souza Lepori  
Unidades da UnB envolvidas do desenvolvimento da tecnologia 
Unidade Acadêmica:  Faculdade de Medicina (FM)  | Link do Site
CLASSIFICAÇÃO
Classificação - Categoria: Saúde
Classificação - Subcategoria: Fármacos

 

CÂNCER E OS TRATAMENTOS FITOTERÁPICOS

 

O câncer apresenta uma incidência alarmante em proporções mundiais. De acordo com International Agency for Research on Cancer (2020), uma a cada cinco pessoas desenvolverá câncer durante a vida. Dados indicam ainda uma tendência de piora neste cenário com uma estimativa de aumento de 30,2 milhões de casos novos até 2040. Somado a isso, as leucemias são um grupo de doenças hematológicas envolvendo células-tronco hematopoiéticas, caracterizadas pela proliferação disfuncional e desenvolvimento dos leucócitos. Tem como principal característica o acúmulo de células doentes na medula óssea, que substituem as células sanguíneas normais, tornando-se um dos linfomas com maiores danos a saúde do paciente. Paralelamente, os fitoterápicos são produtos obtidos a partir de plantas medicinais ou de seus derivados, utilizados com a finalidade profilática, curativa ou paliativa. Estudos preliminares indicam que o uso de fitoterápicos a base de Simarouba versicolor podem auxiliar no tratamento oncológico. Segundo a literatura, o extrato das folhas dessa planta possui propriedades citotóxicas para algumas células tumorais, além de atividade antiestrogênica e baixa toxicidade sistêmica, o que representa um grande potencial de exploração farmacológica.

 

Sob essa perspectiva, pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB), desenvolveram um método de extração hidroetanólico das folhas de Simarouba versicolor para produção de um medicamento fitoterápico comprovadamente eficaz no tratamento de neoplasias malignas. A presente invenção situa-se no campo da indústria farmacêutica e se trata do desenvolvimento de uma composição fitoterápica obtida do extrato hidroetanólico das folhas de Simarouba versicolor (EHSv) e seu uso para tratamento de neoplasias malignas. A invenção descreve a obtenção do (EHSv) e apresenta as avaliações, in vitro, de atividade e dos mecanismos envolvidos no efeito antitumoral do extrato hidroetanólico das folhas de Simarouba versicolor (EHSv) em células de leucemia linfoblástica aguda T do tipo Jurkat e células mononucleares retirada via punção periférica (PBMC).

 

VANTAGENS

  • Simplificação: Baixo número de etapas de preparação do extrato;
  • Custo-benefício: Baixo custo de produção;
  • Eficiência: Eficiência comprovada metodologicamente para a redução de neoplasias;
  • Eficácia: Menores efeitos adversos e menor interação farmacocinética no organismo.

 

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 Autonanoemulsificantes C

                                                                                                 Informações da proteção                                                                                                   
Título: Mistura anidra autonanoemulsificante contendo o fármaco praziquantel, seu processo de obtenção semi-escalonado e seu uso como antiparasitário                                                              
Nº da proteção:  BR 10 2022 018418 6
Instituições titulares: Universidade de Brasília (UnB)   | Link do site   
Data do depósito: 14/09/2022
Tipo de proteção: patente de invenção
Prazo legal de proteção: 20 anos contados da data de depósito (artigo 40 da Lei nº 9.279/1996).
Inventores
Pela UnB: João Paulo Figueiró Longo  | Lattes
Marcílio Sérgio Soares da Cunha Filho  | Lattes
Bruno Iles  | Lattes
Ana Luiza Lima do Nascimento  | Lattes
Inventores Externos: Josué de Moraes  | Lattes
Ana Carolina Araujo Mengarda  | Lattes
Unidades da UnB envolvidas do desenvolvimento da tecnologia 
Unidade Acadêmica: Instituto de Ciências Biológicas (IB)  | Link do site
Faculdade de Ciências da Saúde (FS)  | Link do site
Departamento: Departamento de Genética e Morfologia (GEM)  | Link do site
Departamento de Farmácia (FAR)  | Link do site
CLASSIFICAÇÃO
Classificação - Categoria: Saúde
Classificação - Subcategoria: Fármacos  

 

O DESAFIO DOS FÁRMACOS DE ADMINISTRAÇÃO ORAL E OS SISTEMAS AUTONANOEMULSIFICANTES

 

O desenvolvimento de formulações farmacológicas para administração oral é um desafio, pois durante o processo de absorção, as formulações devem ser capazes de ultrapassar diferentes barreiras biológicas até atingirem a corrente sanguínea. Em termos farmacocinéticos, logo após a administração via oral, há a barreira do muco gastrointestinal, camadas de células mucosas da parede do trato gastrointestinal, células de tecido conjuntivo e, finalmente, encontram-se os vasos sanguíneos que é o destino final dos fármacos durante o processo de absorção oral. Para solucionar este desafio, existem formulações compostas por um sistema anidro autonanoemulsificante (SANE) que facilita a dispersão de fármacos hidrofóbicos, melhorando sua absorção em administrações orais. Os fármacos hidrofóbicos são nanoencapsulados em nanogotículas, sendo transportados pelo muco e posteriormente fundidos com a camada mucosa da parede do trato gastrointestinal. Sob essa perspectiva, pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB), desenvolveram uma composição anidra autonanoemulsificante semissólida com o fármaco hidrofóbico praziquantel (antiparasitário) incorporado em uma nanoformulação. Além disso é previsto seu processo de produção em escala industrial e uso de dita composição como antiparasitário antihelmíntico. A presente refere-se a uma solução farmacológica composta por um sistema anidro auto-nanoemulsificante (SANE) para facilitar a dispersão de fármacos hidrofóbicos, tais como o praziquantel, e para melhorar sua eficácia em administrações orais. O SANE é uma mistura anidra de óleos e tensoativos que ao entrar em contato com a água do trato gastrointestinal formam nanogotículas de óleo estabilizadas pelos tensoativos e dispersas na fase aquosa composta pelos fluidos do trato gastrointestinal. O sistema, obtido por processo semi-escalonado, apresenta efeito anti-helmíntico superior ao do praziquantel livre. Além disso, quando administrado por via oral em camundongos, o nanossistema desenvolvido apresentou redução da carga de vermes (Schistosoma mansoni) em doses a partir de 100 mg/kg. Em suma, tal composição permite melhorar a eficiência de fármacos hidrofóbicos administrados por via oral, tais como o anti-helmíntico praziquantel.

 

VANTAGENS

  • Eficiência: Maior eficiência no transporte de fármacos;
  • Sustentabilidade: Produção sem utilização de energia térmica;
  • Segurança: Menos susceptível a contaminações devido à ausência de incorporação de água na formulação.

 

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 Cromatina C

                                                                                                 Informações da proteção                                                                                                   
Título: Peptídeos ligantes da superfície nucleossomal e seu uso na preparação de um Medicamento para tratamento de doenças que apresentam desregulação gênica        
Nº da proteção: BR 10 2015 006958 8  
Instituições titulares: Universidade de Brasília (UnB)   | Link do site     
Instituições cotitulares: Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM)  | Link do site
Data do depósito: 27/03/2015
Tipo de proteção: patente de invenção
Prazo legal de proteção: 20 anos contados da data de depósito (artigo 40 da Lei nº 9.279/1996).
Inventores
Pela UnB: Francisco de Assis Rocha Neves  | Lattes
Guilherme Martins Santos  | Lattes
Isabel Torres Gomes da Silva  | Lattes 
Pelo CNPEM: Manuela Swerts Batista Leite  | Lattes
Paulo Sergio Lopes de Oliveira  | Lattes
Rodrigo Vargas Honorato  | Lattes
Felipe Augusto Nunes Ferraz  | Lattes
Unidades da UnB envolvidas do desenvolvimento da tecnologia 
Unidade Acadêmica: Faculdade de Ciências da Saúde (FS)  | Link do site
Faculdade UnB Ceilândia (FCE)  | Link do site
Departamento: Departamento de Farmácia (FAR)  | Link do site
CLASSIFICAÇÃO
Classificação - Categoria: Saúde  
Classificação - Subcategoria: Fármacos  

 

MANIPULAÇÃO DA CROMATINA COMO MÉTODO DE CONTROLE DA EXPRESSÃO GÊNICA

Em um núcleo de uma célula eucarionte, o DNA não está sozinho – ele encontra-se associado a proteínas histonas – formando nucleossomos – e outras proteínas que compactam o material genético, cujo conjunto é denominado “cromatina”. O nível de condensação ou afrouxamento dos nucleossomos e da cromatina está associado ao silenciamento ou expressão, respectivamente, de genes. Nesse aspecto, métodos capazes de manipular a condensação ou afrouxamento da cromatina são estrategicamente visados para o tratamento de enfermidades, como o câncer, causadas pela desregulação da transcrição de genes de interesse médico. Sob essa perspectiva, pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) e do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais, desenvolveram peptídeos reguladores da estrutura da cromatina com finalidade terapêutica, principalmente contra o câncer.

 

MOLÉCULAS REGULADORAS DA PROLIFERAÇÃO DE CÉLULAS TUMORAIS

A presente invenção refere-se a um peptídeo modulador da expressão gênica por interação com nucleossomos. Foram testadas, in vitro, a afinidade do peptídeo pelo mononucleossomo; a capacidade dessa molécula de penetrar, por si só, o núcleo celular; a interferência dessa molécula na proliferação celular de células cancerígenas; e a interferência do peptídeo na expressão de genes inflamatórios de células em cultura. A presente invenção também se refere a uma composição farmacêutica compreendendo pelo menos um peptídeo capaz de interagir com o patch acídico do nucleossomo e, pelo menos, um carreador farmaceuticamente aceitável.

 

VANTAGENS

  • Eficiência: Peptídeo com potencial ação anti-inflamatória, por diminuir a expressão do gene TNF-alfa; Capacidade de internalização espontânea no núcleo celular, não necessitando de métodos químicos ou físicos;
  • Eficácia: Eficaz na diminuição da proliferação de células tumorais de câncer de colo de útero.

 

Agenda 2030 da ONU:

3 Saúde e Bem estar 9 Indústria Inovação e Infraestrutura

 

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 Escorpião C

                                                                                                 Informações da proteção                                                                                                   
Título: Peptídeos inibidores de serinopeptidase modificados de peçonha de escorpião, seu Processo de obtenção e uso                                                                                
Nº da proteção: BR 10 2017 013362 1  
Instituições titulares: Universidade de Brasília (UnB)   | Link do site    
Instituições cotitulares: Universidad Nacional Autónoma de México (UNAM)  | Link do site
Universidade Federal de Goiás (UFG)  | Link do site
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)  | Link do site
Data do depósito: 20/06/2017
Tipo de proteção: patente de invenção
Prazo legal de proteção: 20 anos contados da data de depósito (artigo 40 da Lei nº 9.279/1996).
Inventores
Pela UnB: Elisabeth Nogueira Ferroni Schwartz  | Lattes
Caroline Barbosa Farias Mourão  | Lattes
Graziella Anselmo Joanitti  | Lattes
Guilherme Dotto Brand  | Lattes
João Alexandre Ribeiro Gonçalves Barbosa  | Lattes
João Paulo Campos Fernandes  | Lattes
Márcia Renata Mortari  | Lattes
Sonia Maria de Freitas  | Lattes
Carlos Bloch Junior  | Lattes
Pela UFG: Simone Gonçalves da Fonseca  | Lattes
Pela Embrapa: Maura Vianna Prates  | Lattes
Pela UNAM: Lourival Domingos Possani Postay  | Lattes
Rita Maria Restano Cassulini
Unidades da UnB envolvidas do desenvolvimento da tecnologia 
Unidade Acadêmica: Instituto de Ciências Biológicas (IB)  | Link do site
Instituto de Química (IQ)  | Link do site
Faculdade UnB Ceilândia (FCE)  | Link do site
Departamento: Departamento de Ciências Fisiológicas (FCS)  | Link do site
Departamento de Biologia Celular (CEL)  | Link do site
CLASSIFICAÇÃO
Classificação - Categoria: Saúde
Classificação - Subcategoria: Fármacos

APLICAÇÃO FARMACÊUTICA DE PEPTÍDEOS DA PEÇONHA DO ESCORPIÃO

 

As peçonhas de animais são coquetéis de vários compostos, tais como os inibidores de peptidases. Esses inibidores de peptidases (PI) são biomoléculas que interrompem a ação de enzimas proteolíticas, impedindo a degradação de determinadas proteínas. Eles atuam em diversos processos biológicos (e.g. coagulação sanguínea, ciclo celular, apoptose, etc.), podendo assim apresentarem potenciais aplicações como fármacos no controle de diversas patologias, tais como câncer, artrite, inflamação, hemorragia, doenças virais, doenças neurodegenerativas e cardiovasculares. Dentre os inibidores de peptidases mais promissores na pesquisa farmacológica, encontra-se os inibidores de serinopeptidases, que podem ser encontrados na peçonha do escorpião Tityus obscurus. Na presente invenção, pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB), da Universidad Nacional Autónoma de México, da Universidade Federal de Goiás e da Embrapa desenvolveram 4 peptídeos sintéticos desenhados a partir do peptídeo ToPI1 dessa peçonha foram produzidos, caracterizados e testados quanto às suas atividades de inibidores de tripsina e bloqueadores de canais de potássio.

 

INIBIDORES DE SERINOPEPTIDASES

 

A presente invenção refere-se à síntese de quatro peptídeos pertencentes a uma família de inibidores de serinopeptidases, denominados ToPI1s, ToPI1-K21A, cToPI1s e cToPI1-K21A. Esses potentes inibidores de tripsina possuem estrutura única dentre os inibidores de peptidases isolados de animais e apresentam potencial uso como antirretrovirais, antitumorais ou sondas.

 

VANTAGENS

  • Eficiência: Alta afinidade desses inibidores por suas enzimas-alvo, reduzindo a dose necessária para a inibição completa da enzima e com isso reduzindo potenciais efeitos adversos; Demonstrada atividade antirretroviral em linfócitos T CD4+ de pacientes HIV positivos;
  • Segurança: Os peptídeos inibidores não demonstraram efeitos tóxicos em camundongos durante as 72 horas de avaliação em doses até 200 microgramas via injeção;
  • Versatilidade: A alta estabilidade estrutural do ToPI1s, viabilizando sua aplicação em formulações farmacêuticas ou em processos industriais nos quais são necessárias etapas de altas temperaturas ou variados valores de pH.

 

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 Peçonha C

                                                                                                 Informações da proteção                                                                                                   
Título: Peptídeo antimicrobiano, seu processo de obtenção e uso                                                                                                                                                                                    
Nº da proteção: BR 10 2017 024728 7  
Instituições titulares: Universidade de Brasília (UnB)   | Link do site        
Instituições cotitulares: União Brasileira de Educação Católica (UBEC)  | Link do site    
Data do depósito: 17/11/2017
Tipo de proteção: patente de invenção
Prazo legal de proteção: 20 anos contados da data de depósito (artigo 40 da Lei nº 9.279/1996).
Inventores
Pela UnB: Ildinete Silva Pereira  | Lattes
Márcia Renata Mortari  | Lattes
Patrícia Albuquerque de Andrade Nicola  | Lattes
Elisabeth Nogueira Ferroni Schwartz  | Lattes
Fernanda Guilhelmelli Costa  | Lattes
Luis Felipe Santos Menezes  | Lattes
Andressa Meireles Bernardes Alves  | Lattes
Karina Smidt Simon  | Lattes
Aldo Henrique Fonseca Pacheco Tavares  | Lattes
Sonia Maria de Freitas  | Lattes
Alice da Cunha Morales Álvares  | Lattes
Lorena da Silveira Derengowski  | Lattes
Anamélia Lorenzetti Bocca  | Lattes
Octávio Luiz Franco  | Lattes
  André Moraes Nicola  | Lattes
  Nathália Vilela  | Lattes
  Pedro Henrique da Silva Costa  | Lattes
  Maria Célia Laranjeira Rigonatto  | Lattes
Pela UBEC: Marco Antônio de Oliveira
Unidades da UnB envolvidas do desenvolvimento da tecnologia 
Unidade Acadêmica: Instituto de Ciências Biológicas (IB)  | Link do site
Faculdade de Medicina (FM)  | Link do site
Faculdade UnB Ceilândia (FCE)  | Link do site
Departamento: Departamento de Ciências Fisiológicas (FCS)  | Link do site
Departamento de Biologia Celular (CEL)  | Link do site
CLASSIFICAÇÃO
Classificação - Categoria: Saúde
Classificação - Subcategoria: Fármacos

PEPTÍDEOS ANTIMICROBIANOS: NOVA PROMESSA NO TRATAMENTO DE INFECÇÕES

 

A crescente incidência de micoses sistêmicas associada ao aumento da resistência a antimicrobianos tem evidenciado a urgência no desenvolvimento de novas terapias antifúngicas. Os tratamentos já existentes tem se mostrado limitados, além de apresentarem alto custo e alta toxicidade.Uma nova classe de biomoléculas vem ganhando enfoque por seus efeitos promissores diante desse cenário: os peptídeos antimicrobianos. Tratam-se de peptídeos pequenos, que constituem sistemas de defesa inatos presentes em todos os grupos de organismos. Seu alvo nos microrganismos é a membrana citoplasmática, o que dificulta o desenvolvimento de resistência antimicrobiana, podendo também atuarem como imunomodulares. Dessa maneira, contribuem terapeuticamente tanto por sua ação microbicida direta, quanto indiretamente por sua ação estimuladora da resposta imune ou inibidora de inflamação. Sob essa perspectiva, pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB), desenvolveram um peptídeo sintético antifúngico, denominado ToAP2, inspirado em uma molécula encontrada na peçonha do escorpião da espécie Tityus obscurus.

 

PEPTÍDEO ANTIFÚNGICO DA PEÇONHA DE ESCORPIÃO

 

A presente invenção refere-se a um peptídeo antimicrobiano que foi sintetizado a partir da sequência deduzida de aminoácidos, gerada pelo sequenciamento de uma biblioteca de cDNA de glândula de peçonha do escorpião Tityus obscurus. A molécula desenvolvida é capaz de inibir, em baixas concentrações, o crescimento de fungos e possui como principal mecanismo de ação a permeabilização da membrana plasmática microbiana. Além disso, o peptídeo se liga a cápsula de Cryptococcus spp., que representa o principal fator de virulência desse microrganismo. Fungos com cápsulas maiores mostraram-se mais susceptíveis à ação de ToAP2. ToAP2 também demonstrou sinergismo em associação com anfotericina B em testes in vitro contra C. neoformans.

 

VANTAGENS

  • Eficiência: Alta potência e boa seletividade contra fungos patogênicos Cryptococcus spp. e Candida albicans, na forma planctônica ou em biofilmes, além de apresentar sinergismo com anfotericina B contra Cryptococcus neoformans;
  • Segurança: Apresenta baixa toxicidade a células de mamíferos;
  • Eficácia: Atua na membrana desses fungos, sendo, portanto, menos suscetível ao desenvolvimento de resistência.

 

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 Nanotimol C

                                                                                                 Informações da proteção                                                                                                   
Título: Composição farmacêutica compreendendo carreadores lipídicos nanoestruturados contendo timol na forma de complexo de inclusão com ciclodextrina para administração tópica no tratamento e prevenção de distúrbios de pele
Nº da proteção: BR 10 2017 025293 0  
Instituições titulares: Universidade de Brasília (UnB)   | Link do site
Instituições cotitulares: Universidade de Federal do Pará (UFPA)  | Link do site
Data do depósito: 24/11/2017
Tipo de proteção: patente de invenção
Prazo legal de proteção: 20 anos contados da data de depósito (artigo 40 da Lei nº 9.279/1996).
Inventores
Pela UnB: Marcílio Sérgio Soares da Cunha Filho  | Lattes
Taís Gratieri  | Lattes
Guilherme Martins Gelfuso  | Lattes
Felipe de Queiroz Pires  | Lattes
Tamara Ângelo de Oliveira Santos Damasceno  | Lattes
Pela UFPA: Joyce Kelly do Rosário da Silva  | Lattes
Unidades da UnB envolvidas do desenvolvimento da tecnologia 
Unidade Acadêmica: Faculdade de Ciências da Saúde (FS)  | Link do site
Departamento: Departamento de Farmácia (FAR)  | Link do site
CLASSIFICAÇÃO
Classificação - Categoria: Saúde
Classificação - Subcategoria: Fármacos

 

PROTEJA SUA PELE

Timol é um monoterpeno presente na composição de muitas plantas e que, na forma isolada ou em extratos naturais, apresenta uma gama de atividades farmacológicas como ação cicatrizante, antimicrobriana, antioxidante e protetora frente aos efeitos danosos da radiação ultravioleta (UV). A Ciclodextrina pode atuar como molécula hospedeira em complexos de inclusão, onde em sua estrutura protege a composição contra agentes como calor e luz, além de sua região externa, por ser hidrofílica, aumentar a solubilidade da composição em água. Sob essas perspectivas, profissionais de pesquisa da Universidade de Brasília e da Universidade Federal do Pará aliaram a nanotecnologia ao timol e à ciclodextrina e desenvolveram uma formulação farmacêutica nanoestruturada para tratamento e prevenção de distúrbios de pele.

 

APLICAÇÃO DA COMPOSIÇÃO FARMACÊUTICA DESENVOLVIDA

A maioria dos indivíduos são afetados por distúrbios de pele em algum momento da vida. Algumas vezes tais distúrbios podem ser menos severos, mas há casos de maior gravidade que podem levar a incapacitação e até a morte. Dentro do espectro de distúrbios de pele encontram-se aqueles mais graves (infecções, melanomas, psoríase, úlceras, entre outros) e aqueles considerados de ordem estética, por não apresentarem consequências mais severas (acne, alopecia, vitiligo e outros). Por serem uma das condições patológicas mais comuns em humanos, os distúrbios de pele necessitam de uma maior atenção da comunidade científica e maior incentivo a novas pesquisas, buscando alternativas inovadoras para o tratamento e prevenção.

 

Nesse sentido a presente invenção elucida uma resposta ao problema abordado, já que o ativo utilizado (timol) apresenta efeito já comprovado frente a inflamações autoimunes causadas por bactérias, feridas e danos ao DNA devido à exposição à radiação UV. Os(as) inventores(as) descrevem uma composição farmacêutica nanoparticulada para uso tópico no tratamento e prevenção de distúrbios de pele, composta por carreadores lipídicos nanoestruturados funcionalizados com timol na forma de complexo de inclusão com uma ciclodextrina, trazendo as vantagens descritas abaixo, possibilitando a produção de medicamentos ou cosméticos para distúrbios de pele que sejam efetivos e seguros.

 

VANTAGENS

  • Eficiência: Potencialização do efeito do fármaco; Melhor solubilidade e Resistência térmica e química;
  • Segurança: Liberação controlada do timol (princípio ativo) e consequente redução da dose do fármaco, da absorção sistêmica e dos efeitos adversos.

 

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 Leishimaniose C

                                                                                                 Informações da proteção                                                                                                   
Título: Proteína Recombinante de Leishmania Infantum, Conjunto Diagnóstico para Leishmaniose Visceral, Processo de Detecção de Leishmaniose Visceral e Aplicações
Nº da proteção: BR 10 2018 067827 2
Instituições titulares: Universidade de Brasília (UnB)   | Link do site
Data do depósito: 04/09/2018
Tipo de proteção: patente de invenção
Prazo legal de proteção: 20 anos (invenção) contados da data de depósito (artigo 40 da Lei nº 9.279/1996).
Inventores
Pela UnB: Vicente de Paulo Martins  | Pesquisa UnB
Herick Sampaio Muller  | Lattes
Carlos André Ornelas Ricart  | Pesquisa UnB
Luis Janssen Maia  | Lattes
Adriana Monte Cassiano Canavaci  | Lattes
Tatiana Amabile de Campos  | Pesquisa UnB
Cecília Beatriz Fiuza Favali  | Pesquisa UnB
Lívia Ribeiro Mendonça  | Lattes
Unidades da UnB envolvidas do desenvolvimento da tecnologia 
Unidade Acadêmica: Instituto de Ciências Biológicas (IB)  | Link do site
Departamento: Departamento de Biologia Celular (CEL)  | Link do site
CLASSIFICAÇÃO
Classificação - Categoria: Saúde
Classificação - Subcategoria: Diagnóstico

 

KIT DE ALTA SENSIBILIDADE PARA DIAGNÓSTICO DE LEISHMANIOSE VISCERAL

 

A leishmaniose é uma doença infecciosa causada por parasitas do gênero Leishmania, transmitida pela picada de mosquitos flebotomíneos. Existem três categorias de leishmaniose – cutânea, visceral e muco-cutânea – que se diferem quanto aos tecidos e órgãos infectados e quanto a espécie do parasita causador. A leishmaniose visceral é a forma sistêmica e mais grave, causada pelas espécies L. infantum e L. donovani, vitimando principalmente cães e humanos. O parasita é transmitido de um cão infectado a um não-infectado pela picada do mosquito vetor. As duas formas de controle da leishmaniose canina mais comumente empregadas consistem no tratamento ou sacrifício dos animais infectados. Se por um lado o tratamento medicamentoso da leishmaniose canina, com drogas usadas na terapia da leishmaniose visceral humana, é de baixa eficácia e alto custo, por outro lado o sacrifício de cães infectados é muito rejeitado, por motivos éticos e sociais. O diagnóstico sorológico da leishmaniose visceral canina por técnicas usuais, como ELISA ou imunofluorescência indireta, ainda possui limitações relacionadas ao preparo e à padronização dos antígenos de formas promastigotas do parasita, dificultando sua aplicação rápida. Além dos testes sorológicos, testes imunocitoquímicos e moleculares, estes últimos baseados em reações de PCR também foram desenvolvidos para detecção de DNA de Leishmania, porém são laboriosos e de custo elevado, pois requerem equipamentos especializados e corpo técnico treinado. Nesse contexto, pesquisadores da Universidade de Brasília desenvolveram uma proteína recombinante de L. infantum, denominada rMPP, com aplicação no desenvolvimento de um kit diagnóstico de leishmaniose visceral, capaz de avaliar a presença de infecção por L. infantum, por meio da detecção de anticorpos IgG específicos contra a rMPP no soro de cães sintomáticos e assintomáticos para a leishmaniose.

 

VANTAGENS

  • Precisão: Maior especificidade, sensibilidade e poder de diferenciação entre animais sadios e infectados, em comparação com os testes sorológicos disponíveis, diminuindo a detecção de falsos positivos;
  • Facilidade de Uso: Fácil aplicação.

 

Agenda 2030 da ONU:

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